quinta-feira, abril 16, 2020

Luís Sepúlveda

"Era um humano esquisito, que às vezes se ria depois de ler o que acabava de escrever, e outras vezes amachucava as folhas sem as ler. (...)
- Um poeta! O que aquele humano faz chama-se poesia. Volume dezassete, letra "P" da enciclopédia - garantiu Sabetudo.
- E o que te leva a pensar que esse humano sabe voar? - quis saber Secretário.
- Talvez não saiba voar com asas de pássaro, mas ao ouvi-lo sempre pensei que voa com as palavras - respondeu Zorbas."

Luís Sepúlveda in História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar

A literatura universal ficou hoje mais pobre com a perda do escritor chileno Luís Sepúlveda, amplamente lido e traduzido em várias línguas e cujas obras cativam miúdos e graúdos.


O melhor modo de o homenagearmos é continuando a ler a sua obra, acreditando que, como diz o autor em História de um gato e de um rato que se tornaram amigos, "...o tempo (...) longo ou breve, isso não tem importância porque a vida se mede pela intensidade com que é vivida..."





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