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Nobel da Literatura 2021 para Abdulrazak Gurnah
Escritor da Tanzânia é prémio Nobel da Literatura 2021. Distinguido pela exploração dos "efeitos do colonialismo e o
destino dos refugiados no fluxo entre culturas e continentes."
Abdulrazak Gurnah nasceu em 1948
em Zanzibar, um arquipélago na costa este africana, mas exilou-se desde os 18
anos no Reino Unido, onde vive e onde se reformou recentemente da Universidade de Kent,
onde foi professor de Literatura Inglesa e Pós-Colonial. É o primeiro autor
negro africano a ser reconhecido pela Academia Sueca em mais de trinta anos,
depois do nigeriano Wole Soyinka, laureado nos anos 1980. Abdulrazak Gurnah é o
118.º laureado na história do Nobel da Literatura, e há mais de três décadas
que nenhum escritor africano negro era reconhecido com este prémio.
"A sua partida [de Zanzibar] explica o papel central que o exílio tem
em toda a sua obra, mas também a sua ausência de nostalgia por uma África
primitiva e pré-colonial", afirmou a Academia Sueca.
No entender do comité, a obra literária de Abdulrazak Gurnah é um
"retrato vívido e preciso de uma outra África, numa região marcada pela
escravatura e por diferentes formas de repressão de vários regimes e poderes
colonialistas: português, indiano, árabe, alemão e britânico".
Autor de obras como "Paradise" (1994) e "Afterlives"
(2020), Abdulrazak Gurnah "tem sido amplamente reconhecido como um dos
mais proeminentes escritores do pós-colonialismo".
Em Portugal, tem apenas um livro editado, "Junto ao Mar", pela
Difel, em 2003.
"As personagens deslocadas de Gurnah, em Inglaterra ou no continente
africano, encontram-se entre culturas e continentes, entre a vida deixada para
trás e a que está por vir, enfrentam o racismo e o preconceito, mas também
obrigam-se a silenciar a verdade ou a reinventar uma biografia para evitar um confronto
com a realidade", justificou a academia.
Abdulrazak Gurnah nasceu em 1948 em Zanzibar, um arquipélago na costa este africana, mas exilou-se desde os 18 anos no Reino Unido, onde vive e onde se reformou recentemente da Universidade de Kent, onde foi professor de Literatura Inglesa e Pós-Colonial. É o primeiro autor negro africano a ser reconhecido pela Academia Sueca em mais de trinta anos, depois do nigeriano Wole Soyinka, laureado nos anos 1980. Abdulrazak Gurnah é o 118.º laureado na história do Nobel da Literatura, e há mais de três décadas que nenhum escritor africano negro era reconhecido com este prémio.
"A sua partida [de Zanzibar] explica o papel central que o exílio tem em toda a sua obra, mas também a sua ausência de nostalgia por uma África primitiva e pré-colonial", afirmou a Academia Sueca.
No entender do comité, a obra literária de Abdulrazak Gurnah é um
"retrato vívido e preciso de uma outra África, numa região marcada pela
escravatura e por diferentes formas de repressão de vários regimes e poderes
colonialistas: português, indiano, árabe, alemão e britânico".
Autor de obras como "Paradise" (1994) e "Afterlives"
(2020), Abdulrazak Gurnah "tem sido amplamente reconhecido como um dos
mais proeminentes escritores do pós-colonialismo".
Em Portugal, tem apenas um livro editado, "Junto ao Mar", pela
Difel, em 2003.
"As personagens deslocadas de Gurnah, em Inglaterra ou no continente
africano, encontram-se entre culturas e continentes, entre a vida deixada para
trás e a que está por vir, enfrentam o racismo e o preconceito, mas também
obrigam-se a silenciar a verdade ou a reinventar uma biografia para evitar um confronto
com a realidade", justificou a academia.
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