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Na
minha Alma há um balouço
Que está sempre a balouçar ---
Balouço à beira dum poço,
Bem difícil de montar...
Que está sempre a balouçar ---
Balouço à beira dum poço,
Bem difícil de montar...
-
E um menino de bibe
Sobre ele sempre a brincar...
Sobre ele sempre a brincar...
Se
a corda se parte um dia
(E já vai estando esgarçada),
Era uma vez a folia:
Morre a criança afogada...
(E já vai estando esgarçada),
Era uma vez a folia:
Morre a criança afogada...
-
Cá por mim não mudo a corda,
Seria grande estopada...
Seria grande estopada...
Se
o indez morre, deixá-lo...
Mais vale morrer de bibe
Que de casaca... Deixá-lo
Balouçar-se enquanto vive...
Mais vale morrer de bibe
Que de casaca... Deixá-lo
Balouçar-se enquanto vive...
-
Mudar a corda era fácil...
Tal ideia nunca tive...
Mário de Sá-CarneiroTal ideia nunca tive...
Este
poema lembra-me a minha infância e os tempos em que eu brincava e tinha vestido
o bibe do meu colégio. Faz-me sentir feliz por recordar esses momentos e faz-me
também sentir muitas saudades. Desejo sentir sempre uma criança no meu
interior, assim como o autor do poema, uma vez que a minha infância está
associada a sentimentos muito positivos como a alegria, a liberdade, o amor, o
carinho, a diversão.
Comentário de Guilherme Pereira, 8º C
Parabéns, Guilherme!
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